○ Papo de esportes, Crônicas do Professor Ronaldo: Das montanhas geladas para o escaldante e colorido sol tropicaliente

Após 17 dias de muito gelo e frio, ontem se apagou a chama olímpica de Sochio na Rússia. Durante esses dias, as baixas temperaturas deram lugar à adrenalina e aos esportes olímpicos de inverno.

Em um orçamento estimado em mais de 100 bilhões de dólares este evento é considerado o mais caro de todas as 20 edições anteriores. Um investimento maior do que a soma dos investimentos da copa de 2014 e das olimpíadas de 2016 no Brasil.

É emocionante quando percebemos a força do esporte. O esporte congrega diferentes raças, etnias, ideologias religiosas e politicas.

Mesmo o Brasil sendo um país tropical, não deixou de garantir que sua bandeira tremulasse nas montanhas geladas da vila olímpica, demonstrando que o esporte vence todos os preconceitos e barreiras.

A partir da saída da Rússia do foco das lentes da mídia esportiva internacional, a atenção se volta para a sede do próximo maior evento esportivo do planeta que é a copa do mundo de futebol no Brasil.

Em um país tropical considerado bonito por natureza, será se estamos prontos para receber a copa de mundo?

O verdadeiro legado á ser deixado para população brasileira está relacionado principalmente à mobilidade urbana nas cidades sedes tais como: estradas, corredores de ônibus, metrôs, aeroportos, hotéis, enfim todas as facilidades para que a população se movimente melhor e com mais conforto.

Olhando para o calendário de obras, a tensão aumenta. Parece que a competição maior é o Brasil competindo com ele mesmo para conseguir terminar as obras em tempo. Nessas alturas do campeonato (que, aliás, ainda nem começou), a torcida é grande.

Há quem diga que ganharemos um grande troféu. O troféu “Mico Leão Dourado”. Esse troféu, mesmo que seja dourado, acho que brasileiro nenhum nem deseja nem merece.

Pelo menos essa é a minha opinião!