A Defesa Civil de Itajubá, em conjunto com as Secretarias de Obras e de Meio Ambiente, tem combatido incessantemente incêndios florestais em Itajubá. Até o momento, já foram mais de 15 incêndios controlados, que colocavam em risco a população e o meio ambiente.
Com esse quadro nacional e municipal de inúmeras queimadas, a Defesa Civil de Itajubá elaborou algumas orientações e informações sobre incêndios, suas causas, danos. Confira abaixo quais são elas:
Saiba mais sobre incêndios florestais
Incêndio florestal é a propagação do fogo em áreas florestais e de savana (cerrados e caatingas). Normalmente, ocorre com frequência e intensidade nos períodos de estiagem e está intrinsecamente relacionada à redução da umidade ambiental.
Os incêndios podem se iniciar de forma espontânea ou em consequência de ações e/ou omissões humanas, mas mesmo nesse último caso os fatores climatológicos e ambientais são decisivos para incrementá-los, facilitando sua propagação e dificultando seu controle.
Os incêndios florestais podem ser causados por:
– Causas naturais, como raios, reações fermentativas exotérmicas, concentração de raios solares por pedaços de quartzo ou cacos de vidros em forma de lente e outras causas;
– Imprudência e descuido de caçadores, mateiros ou pescadores, através da propagação de pequenas fogueiras, feitas em acampamentos;
– Fagulhas provenientes de locomotivas ou de outras máquinas automotoras, consumidoras de carvão ou lenha;
– Perda de controle de queimadas, realizadas para “limpeza” de campos e área de pastagem;
– Incendiários e/ou piromaníacos.
Danos
Os incêndios florestais causam danos materiais, ambientais e humanos.
Os danos materiais são:
– Destruição das árvores em fase de crescimento ou em fase de utilização comercial, reduzindo a produção de madeira, celulose, essências florestais e outros insumos;
– Redução da fertilidade do solo, como consequência da destruição da matéria orgânica reciclável, obrigando a um maior consumo de fertilizantes;
– Redução da resistência das árvores ao ataque de pragas, obrigando a um maior consumo de praguicidas.
Os danos ambientais são:
– Redução da biodiversidade;
– Alterações drásticas dos biótopos, reduzindo as possibilidades de desenvolvimento equilibrado da fauna silvestre;
– Facilitação dos processos erosivos;
– Redução da proteção dos olhos d’água e nascentes.
Os danos humanos são:
– Perdas humanas e traumatismos provocados pelo fogo ou por contusões;
– Desabrigados e desalojados;
– Redução das oportunidades de trabalho relacionadas ao manejo florestal.
Perguntas frequentes
1 – Posso fazer uma queimada?
Queimadas sem autorização do IEF (Instituto Estadual de Florestas) constituem crime ambiental, passível de multa e até mesmo detenção.
2 – O que eu posso fazer para evitar um incêndio florestal?
– Construção de aceiros, que devem ser mantidos limpos e sem materiais combustíveis;
– Construção de faixas limpas e sem materiais combustíveis;
– Plantação de cortinas de segurança com vegetação menos inflamável;
– Construção de barragens de água que atuem como obstáculos à propagação do fogo e como reserva de água para o combate ao incêndio;
– Construção de estradas vicinais, no interior de florestas, facilita a fiscalização e favorece o carreamento dos meios de controlar os incêndios;
– Utilização de medidas de vigilância: fixa, por meio de torres de observação; ou móvel, por meio de patrulhamento terrestre ou aéreo. O CPTEC (www.cptec.inpe.br) identifica focos de incêndios por satélite;
– Aviso imediato, em caso de incêndio florestal, ao Corpo de Bombeiros, Defesa Civil ou Polícia Militar;
– Seguir as instruções dos Bombeiros ou Defesa Civil.
3 – O que não fazer?
– Nunca tente combater um incêndio sozinho.
Mais de 200mil m² de mata queimados em Itajubá. É o que explica o diretor da Defesa Civil, Nilton Gonçalves, e o comandante do Corpo de Bombeiros, Sub Tenente Reinaldo Fernandes.
Fonte: Secom-Itajubá