“Era uma vez um menino rebelde que resolveu escrever o seguinte bilhete à sua mãe: ‘Cortei a grama, quero receber R$ 3,00; arrumei o meu quarto, quero R$ 2,00; cuidei do meu irmãozinho, quero mais R$ 2,00; varri o quintal, cobro R$ 3,00; o total da sua dívida é de R$ 10,00.’
A mãe olhou para ele e, vendo-o cheio de expectativa em receber o dinheiro, escreveu no verso do mesmo bilhete: ‘Por lhe dar a vida, não quero receber nada; por tantas noites sem dormir, rezando por você, não quero receber nada; por comidas, roupas e brinquedos, não quero receber nada; pelas suas travessuras e prantos que me fez passar, também não quero receber nada; o custo total do meu amor por você é nada.’
O menino leu a resposta e voltou a escrever: ‘A sua dívida já está totalmente paga por você ser a minha mãe!’ E, a partir daquele dia, muita coisa mudou entre eles.”
Assim é o amor de Nossa Senhora por nós: totalmente grátis e com a vantagem das bênçãos que vêm do céu. Mas, se quisermos continuar merecendo as graças desse imenso amor, temos que nos esforçar para não mais magoar nossa querida Mãe Santíssima com pecados. Sempre que não reconhecemos o quanto somos abençoados pela Virgem Maria e continuamos querendo cobrar-lhe um preço injusto – que só os valores do mundo podem pagar -, estamos marcando passo e deixando de caminhar para junto de Deus.
E, para concluir que tipo de amor é forte ou fraco na construção do Reino de Deus, vou contar mais uma história – que deverá ficar gravada na sua memória:
“O vento discutia com o sol sobre qual dos dois tinha mais força e poder. Resolveram, então, participar de uma prova: o primeiro que conseguisse tirar a capa de um homem que caminhava na rua, seria o vencedor. Imediatamente, o vento disse que todos o respeitavam e começou a soprar com toda a força, chegando até a causar uma forte chuva. E quanto maior era o vendaval, mais o homem se abrigava – segurando a capa com as duas mãos.
Chegando a vez do sol provar a sua força, calmamente começou a lançar os seus raios quentes sobre a cabeça do pobre homem até que, fazendo-o suar, obrigou-o a tirar a capa e a sentar-se à sombra de uma árvore.”
Você deve conhecer muitas pessoas que agem como o vento: falando de respeito e visando a força. Mal sabem elas que a força é uma forma de defesa e que, na natureza, temos um belo exemplo: muito mais dias de sol do que de vento! (Leia: 2Cor 12, 7-10)
Pois é, pena que, quase sempre, aprendemos tão pouco de tudo de belo que a vida nos ensina! Estas duas histórias que contei servem agora para nos ajudar a refletir melhor sobre algumas coisas importantes para agradar a Deus:
Você reza diariamente e agradece a Jesus e a Maria pelo Amor que eles demonstram por você? Você tem lutado para fugir dos pecados e ganhar a salvação eterna? Você tem demonstrado o seu amor pelos irmãos necessitados, como Jesus Cristo nos ensinou?
Sempre que respondemos ‘sim’ a estas perguntas, estamos espiritualmente entendendo o real sentido do verdadeiro Amor – aquele que vem de Deus: sincero como o amor de mãe, manso como os raios de sol, gratuito como as graças que recebemos de Nossa Senhora e abençoado como um casal ao ver nascer o filho.
Portanto, antes de dizer que ‘só o amor constrói’, julgue se esse amor é suficientemente sincero, manso, gratuito e abençoado. Praticando esse Amor, você estará ajudando na construção do Reino de Deus e não enganará ninguém – principalmente você, na caminhada para o céu.