○ Stephen Hawking morre aos 76 anos
“Nós somos uma espécie avançada de macacos em um planeta menor de uma estrela mediana. Mas nós conseguimos entender o Universo. E isso nos torna muito especiais” (Stephen Hawking)
Na madrugada desta quarta-feira (14) o mundo perdeu uma das mentes mais brilhantes da história da ciência. O cientista britânico Stephen Hawking faleceu, aos 76 anos, em sua casa na cidade inglesa de Cambridge. A declaração oficial à imprensa foi encaminhada por sua família, mas as causas da morte não foram informadas.
O cientista sofria de esclerose lateral amiotrófica, doença que paralisou os músculos de seu corpo mas não comprometeu suas funções cerebrais, o que permitiu que Stephen fizesse grandes contribuições com a comunidade científica, com teorias como a do espaço-tempo e do funcionamento dos buracos negros. Através de suas teorias ele conseguiu aproximar o público de temas que poderiam parecer complexos para muitos, com seus best-sellers Uma Breve História do Tempo e O Universo numa Casca de Noz o cientista é considerado responsável por popularizar a física teórica para um público leigo.
Devido ao comprometimento do funcionamento de seu sistema nervoso, provocado pela esclerose, o cientista e cosmólogo contava com a tecnologia para se comunicar. Hawking utilizava um sistema que, por meio do teclado de um aplicativo no smartphone, aprendia como Hawking pensava e sugeria palavras que ele queria usar em seguida. Essa tecnologia foi desenvolvida por especialistas da Intel e da Swiftkey e envolveu inteligência artificial, o que impressionava e assustava o cientista ao mesmo tempo.
O legado deixado por Stephen não está restrito aos cientistas, sua história de superação é retratada também nas telas do cinema no filme “A teoria de tudo”, de 2014, que recebeu indicações ao Oscar e Globo de Ouro.
A dica do cientista para as pessoas era olhar para as estrelas e não para baixo, para os próprios pés. “Tente encontrar sentido no que você vê, e se pergunte sobre o que faz o Universo existir. Seja curioso”.
