○ Titular da 2ª Delegacia Regional de Polícia Civil fala sobre assassinato da jovem em Itajubá

Recentemente o assassinato de uma estudante universitária chocou a cidade de Itajubá e região. A jovem desapareceu na noite de quarta-feira (14) e foi encontrada sem vida na quinta-feira (15) à tarde. O Titular da 2ª Delegacia Regional de Polícia Civil, Dr. Pedro Bezerra, falou sobre o caso.

Ele conta que assim que assim que a Delegacia tomou conhecimento do desaparecimento da jovem na manhã seguinte ao ocorrido, foram iniciadas, por determinação do delegado, investigações de maneira a determinar a sua localização. Ainda havia esperança de encontrá-la com vida.

No início da tarde de quinta-feira (15), já com o apoio da Guarda Municipal, os investigadores encontraram a jovem numa residência em construção e, lamentavelmente, já sem vida. A partir deste momento toda estrutura da Polícia Civil foi mobilizada para buscar informações que levassem à conclusão do fato.

Inicialmente a Polícia Civil está tratando o caso como homicídio e para benefício das investigações, informações não estão sendo divulgadas. O delegado não pode esclarecer se houve furto ou violência sexual, mas a principal meta, afirmou, é identificar o autor desse crime. Todas as indagações serão respondidas a partir do momento que o autor ou autores do crime sejam detidos.

No dia seguinte ao caso foi encontrado um usuário de drogas próximo à residência e, em razão de algumas circunstancias, fez-se necessário solicitar junto ao Poder Judiciário sua prisão temporária. Em função da sua dependência o suspeito detido ainda não é capaz de dar informações consistentes.

Muitos vestígios já foram colhidos na cena do crime, no entanto homicídio é algo muito peculiar e o resultado pode aparecer amanhã ou bem mais tarde. Diante disso a Polícia Civil se compromete a trabalhar 24 horas por dia para dar uma resposta ao crime.

O local onde ocorreu o crime é uma casa em construção sem vigilância e a Alameda da Esperança, depois de um certo horário, não tem qualquer movimento e próximo dali há um ponto frequentado por usuários de drogas. Não é um caminho que uma jovem deveria fazer sozinha, mas não justifica a barbaridade do crime.

Por fim, o delegado lembrou da importância das câmeras de segurança que, para surpresa do grupo de investigação, ou estavam desligadas ou estavam quebradas. A cidade precisa se preocupar com isso, a segurança pública é uma questão de sociedade que precisa agir, além de apenas cobrar.

Qualquer pessoa que tenha informações sobre o crime, por menor que seja deve procurar a Delegacia de Polícia Civil. Toda informação será averiguada.