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Os Universos

Publicado por Fundação Logosófica em 22/03/2025

Meu avô materno faleceu com 103 anos. Ele sempre morou num sítio no interior de Minas Gerais. Durante muito tempo, não havia energia elétrica e tudo era muito simples, mas esse foi o palco das minhas mais belas vivências.

O céu noturno parecia ter mais estrelas, a lua mais próxima, e os vagalumes embelezavam as noites bucólicas. Tudo se tornava ainda mais especial quando os primos encontravam-se nas férias escolares, vindos de diversas cidades. Erámos cheios de energia e ávidos para ouvir as histórias do querido vovô e das tias.

Certa vez, fugimos dos cuidados dos adultos e combinamos de ir ao rio, que ficava a uns quatro quilômetros de distância. Enfrentamos uma descida muito íngreme para chegar lá. Obviamente, foi uma perigosa aventura, pois o rio tinha fortes correntezas. Levamos muitas broncas e, depois, soubemos que o vô Chico tinha feito muitos salvamentos naquele rio, quando era jovem, usando um escafandro, um equipamento de proteção para mergulho, que mais parecia um traje de astronauta. 

Uma noite, pedimos tanto que conseguimos uma fogueira e batatas-doces para assar. Ouvimos muitas histórias de família, ao redor do fogo. Fiquei espantada ao saber que havia ouro e diamantes naquele rio e que meu avô costumava garimpar lá. Ele tinha uma bateia e um pequeno barco, mas nunca encontrou muita coisa; era mais por diversão. 

Ele mostrou-nos algumas pedrinhas que pareciam comuns e explicou que era necessário conhecimento para identificar o valor de cada uma. Disse também que só ficariam bonitas depois da lapidação. 

Uma tia muito querida disse-nos que as pessoas também são assim: parecem diamantes brutos e precisam identificar suas deficiências psicológicas e buscar formas de as eliminar. Isso, segundo ela, era uma técnica de lapidação humana. 

Achei graça naquilo e perguntei se funcionava para crianças também. Ela disse que sim, todos podem observar seus comportamentos, refletir se estão bons e melhorar, se for o caso. 

Fiquei pensativa, olhando o fogo que rapidamente consumia a madeira. E o que eu poderia aprender com aquela imagem? O fogo pode aquecer e queimar, iluminar e destruir. Assim como nosso comportamento: quando somos simpáticos, aquecemos os corações das pessoas; se somos rudes, despertamos uma faísca de raiva nos outros, que pode virar uma labareda incontrolável com consequências destrutivas. 

Ao observar algumas constelações, como o Cruzeiro do Sul, as Três Marias, o Escorpião e o Cão Maior, quis saber por que o universo é tão grande e os humanos tão insignificantes. Minha tia disse algo que ainda me emociona e faz recordar daqueles momentos felizes:

– O universo também está dentro de você!

Sonhei aquela noite toda. Eu estava a bordo de uma nave, usando o escafandro do meu avô, e explorei minha mente, encontrando muitos pensamentos, alguns bons e outros nem tanto. Vi alguns astronautas-soldados tentando expulsar os pensamentos de egoísmo, irritabilidade, timidez e falta de vontade que insistiam em morar ali. 

Gostei de encontrar a empatia, o amor aos animais, o gosto pelo estudo e o afeto. Entendi que, embora o ser humano possa ser pequeno em tamanho, ele nunca é sem importância. Somos dotados de muita inteligência. Construímos pirâmides monumentais, prédios gigantescos, pinturas magníficas, aviões, foguetes, submarinos, entre outros feitos. A humanidade anseia por conhecer o universo! Mas sabem qual é a verdadeira missão humana? Evoluir! E, para isso, precisamos conhecer nosso universo interno.

Como as grandiosas e inexploradas galáxias, temos pensamentos a serem lapidados, que podem ser transformados em sentimentos nobres que iluminam nossa vida. 

Ao buscar o conhecimento de mim mesma, do que penso, sinto, falo e faço, posso assemelhar-me a todas as maravilhas que contemplo no universo visível – um universo que cada um possui dentro de si.

Um pensamento de Tânia Gomes Ribeiro de Moraes


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