Pandemia pode ter sido gatilho para aumento de violência doméstica, segundo psicológa
A violência doméstica esteve em pauta no Conexão Itajubá desta quarta-feira, 8. Para falar sobre o assunto, o programa conversou com a psicológa Fabiana Sene.
De acordo com a especialista, o aumento da convivência dentro dos lares, o desemprego, a escassez de recursos e até mesmo a incerteza do momento provocada pela pandemia do coronavírus são fatores que contribuem para o aumento de casos.
A psicológa diz que a pandemia está evidenciando problemas dentro das famílias. ” A base de tudo isso é dificuldade de lidar com pensamentos, sentimentos e emoções”, destaca.
Fabiana explica que existem cinco tipos de violência. A mais conhecida é a física, que é a agressão, de fato. Completam a lista as violências psicólogica, moral, patrimonial e sexual.
A especialista afirma que está é uma questão de saúde mental e que o país precisa de políticas públicas neste sentido. “Não temos um trabalho de prevenção em saúde mental. Em meio ao caos as pessoas buscam soluções. Onde era para a pessoa se sentir segura, acaba sendo um local de risco”, diz.
A busca pela diálogo saudável, meditação, música e outras formas formas de arte são alguns dos mecanismos para extravasar emoções e sentimentos, na opinião de Fabiana.
Ela ressalta que “todos nós, sendo vítimas ou não, temos o dever de denunciar qualquer forma de violência”. As pessoas podem ligar para 190 (no momento do fato), 181 ou para o disk 100 no caso de denúncias.
Assista ao vídeo na íntegra e saiba detalhes sobre o assunto.
