“Pronto, falei!” Quantas vezes não usamos esta expressão (usamos e ouvimos)! Quando a ouvimos, geralmente não nos agrada, mas quando a falamos… parece que vem aquela sensação de desabafo, na ilusão de que, ao ser externada, cessa de existir dentro de nós.
Mas comigo não era bem assim. Todas as vezes em que o ‘pronto, falei’ finalizava a minha fala, o lamento de ter perdido a oportunidade de ficar calada era muito maior do que o esperado alívio do desabafo. Por que será?
Passei muitos anos colocando a responsabilidade dessa minha atitude nas outras pessoas, na situação ou até mesmo na vontade divina: Deus me fez assim. Pronto!
Ao conhecer uma ciência totalmente nova que me apresentou a oportunidade de mudar a verdadeira causa dessas atitudes, comprovo, a cada dia, que ‘o ser humano é realmente o único ser da Criação capaz de realizar câmbios por própria determinação’.
Abriu-se assim uma nova perspectiva, pois ao ver claramente as consequências dessa atitude impulsiva, tenho me exercitado, por opção, na linha oposta: “Pronto, não vou falar agora”.
Como me exercitar nessa prática? Não bastou dizer a mim mesma: não vou mais fazer isso. Precisei também de conhecimentos específicos, sob a orientação de um método adequado a essa realidade interna.
Preciso, enfim, de uma ciência com conhecimentos e método próprios. Uma ciência que trate o ser humano com suas reais capacidades e o ensine a superar o que deve ser superado para que cada um possa alcançar sua melhor versão, sendo cada dia melhor, no sentido mais amplo da palavra.
Conheci esta ciência: Logosofia.
Hoje posso dizer que quem quiser chegar a ser o que não é começando por deixar de ser o que é, encontrará nesta ciência o que precisa — inclusive para ser capaz de trocar de verdade o “pronto, falei” (“e me arrependi depois”) pelo “pronto, não vou falar agora”, pois escolhi uma maneira melhor de alcançar meu objetivo.
Um pensamento de Ruth Léa Nagem