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Quando demitir é desistir

Publicado por Dennis Olimpio em 14/06/2012
Quando uma empresa admite um funcionário ou colaborador, mesmo que não queira, mesmo que não esteja consciente desta prerrogativa assume o papel de tornar-se não só uma consumidora daquilo que este profissional tem a oferecer, mas também uma orientadora, uma parceira e mentora deste individuo. Isto exige que a empresa reconheça esse profissional como pessoa, não como objeto, coisa ou máquina apta a entregar para a organização aquilo que ela estava interessada em receber, ao contrário a empresa deve enxergar este funcionário como pessoa humana o que é completamente diferente.

Pois bem, como conciliar a necessidade de enxergar a pessoa do colaborador com a necessidade da empresa de receber deste individuo o serviço, o expediente para o qual ele foi contratado.

A primeira questão que devemos abordar é a cultura das empresas que mesmo sabedoras da necessidade de reconhecer seus funcionários como pessoas, ainda caem na ilusão de acreditar que a sistematização do trabalho, justificada na busca de uma maior produtividade é a garantia do sucesso e do resultado. Tratando funcionários como se fossem macacos. Alias, lembramos que Taylor defendeu suas teorias organizacionais justificando o trabalho ritmado no fato de que o homem uma vez evoluindo do chipanzé, como chipanzé deveria ser tratado.

Entretanto, sabemos que tratar o homem como chipanzé comprovadamente trouxe muitos mais problemas do que soluções. Sabe-se, que homem tratado como objeto, máquina, como uma coisa, desempenha muito abaixo do que ele poderia desempenhar se fosse tratado como pessoa humana.

É para este tema que queremos chamar atenção, afinal, quando falamos quedemitir é também desistiré porque entendemos que a demissão em muitos casos figura como uma desistência da pessoa tratada como objeto, afinal é muito mais fácil descartar um objeto do que uma pessoa. Esta postura se justifica na própria lei, que diz que a empresa tem o poder diretivo e de comando de seus funcionários.

Muitas vezes baseado neste princípio é que o empregador pode, ou pelo menos acredita que deve controlar os funcionários como coisas, objetos, e caso não ocorra um retorno do colaborador, justificado também por este poder diretivo o empregador pode rescindir o contrato de trabalho e finalmente demitir, ou seja, desistir daquele objeto (colaborador). Ora todos nós que tivemos a experiência de uma relação sabemos que não é possível descartar alguém puro e simplesmente.

Quando nos relacionamos de forma verdadeiramente humana e descartamos alguém da nossa vida como se fosse uma coisa um objeto, logo temos a sensação que desistimos daquela pessoa, e ao desistir perdemos uma oportunidade de estabelecer uma relação que teria todas as condições para se desenvolver e se tornar uma relação amorosa, compreensiva, de soma. Uma verdadeira parceria que ser perde.

Organizações que tratam seus funcionários como se fossem objetos perdem a oportunidade de amadurecerem porque sabemos que o campo do amadurecimento é o campo da vivencia e dos desafios emocionais.

Funcionários humanos que são geram desafios, e é neste momento que seus pares e dirigentes podem amadurecer. No entanto, quando este colaborador é descartado como uma coisa a empresa frustra uma relação que poderia trazer para a organização muito mais o que ela imagina.

Não estamos defendendo que o ambiente da empresa seja um lugar de recuperação, que a empresa é o local onde as pessoas devem se reabilitar de seus desafios não superados, o queremos dizer é que o trabalho pode ser uma das principais ferramentas para que o homem se realize, e que a empresa tem responsabilidade social em reconhecer isto proporcionando um ambiente que abrigue as diferenças.

É por isso, que pretendemos dar este choque na mente dos dirigentes que ainda por uma questão de insegurança e cultura preferem no momento de instabilidade ou para manter a ordem, a qual alias nunca se estabelecerá, implementar condições de trabalho que não valorizam a pessoa humana e a sua singularidade. Claro que não queremos implantar nas empresas o sentimento da culpa, mas queremos incentivá-las a refletirem mais sobre o verdadeiro papel que ela tem na vida dos seres humanos e não somente das coisas.

Um grande abraço a todos e até a próxima!

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