Conhecer lugares que não se conhecia, gente nova de quem se gosta muito ou nem tanto assim, rever com outros olhos e em outros tempos lugares queridos…
Não estou falando de férias, que pra se divertir com viagens nem é preciso estar em férias. Falo de viajar a trabalho mesmo.
Sair de casa, mala na mão, rumo a São Paulo para o Aeroporto, que poucas vezes vale a pena viajar de carro nesse país enorme. Que bom seria se o futuro Aeroporto de Itajubá tivesse também aviões pequenos para pequenos vôos (São Paulo e Rio estaria ótimo; de lá se ganha o mundo)!
Aí começa a aventura.
No avião, rever a aula planejada, porque sempre nasce uma boa ideia de última hora.
Chegar ao destino, onde sempre alguém espera você, com a generosidade de um acolhimento carinhoso. Nem sempre eu conheço a pessoa que me convidou, e este é parte do encanto e da surpresa, que sempre se revela excitante. Agora eu terei um (a) novo (a) amigo (a), que amigos (as) são o bem mais precioso que se adquire pela vida.
Ou então, estou feliz porque vou rever um (a) amigo (a) querido (a), saber que está feliz e eu também vou ficar, saber que teve uma dor e eu vou emprestar o meu colo.
O hotel é um prazer à parte. Hotéis são minha casa no mundo, e é delicioso explorar esse do momento. Dizem que hotéis se parecem todos; não é verdade! Cada um tem a sua personalidade própria, sua identidade particular, e eu sou uma pessoa nova em cada um deles.
Sabem que na mala levo sempre porta-retratos e os coloco na mesa de cabeceira quando desfaço a mala? E que na alma levo o Marco, que também adorava viajar? E assim, como num passe de mágica, estou em casa.
Depois, o melhor da festa… Trocar experiências, interessar pessoas por conhecerem melhor os Cuidados Paliativos, aprender com quem faz diferente, fazer mais e mais amigos…
Preciso dizer que sou Sagitariana?